Num "pub" nas imediações, acontecia uma noite de música ao vivo com uma banda cujo apenas o nome assustava Corto: "Kill the Queen". O ambiente
era soturno, mal iluminado e respirava-se um espírito resistente e
anarquista naquele local. No palco tocava um conjunto de "folk"
australiano. A sala era pequena e Corto sentia-se observado. As suas
vestes de marinheiro, cuidadas e limpas destoavam das roupas do
restante público. Calças rasgadas e cabelos compridos por lavar.
A banda fez uma pausa, e com o seu grupo de amigos à volta, no lado da plateia, Corto começava a cantar uma música de folclore celta da Cornualha, terra do seu pai, também ele marinheiro. Às tantas, reuniam-se já cerca de dez pessoas à sua volta. No final aclamaram-no com palmas, e um local de Melbourne, Ryan, muito à vontade no "pub", onde conhecia toda a gente, disse ao ouvido de Corto: "És o próximo a subir ali." - apontando para o palco - "Prepara-te."
Ryan falou com a banda, e de repente ouviu-se: "Sabemos que está aqui um excelente cantor na audiência. Pedimos que venha até ao palco mostrar-nos os seus dotes vocais!"